TERRA INÓSPITA, POUCA GENTE

Observando um mapa de densidade demográfica, pode-se perceber que existem áreas no planeta mais povoadas que outras. Não existe um equilíbrio muito grande. Acontece que nem todos os lugares são favoráveis à habitação humana.

Imagine como seria sua rotina diária se você morasse no deserto ou nos pólos. Já pensou sair de casa durante uma tempestade de areia ou de neve e enfrentar temperaturas extremas (muito altas ou muito baixas)? Complicado, não?

Dificuldades provocadas por fatores naturais como clima, relevo, vegetação, condições do solo (mais ou menos férteis para a plantação) acabam influindo na ocupação dos territórios. Nas planícies, por exemplo, está concentrada cerca de 55% da população mundial.

Mas tão inportantes quanto os fatores naturais _ às vezes até mais _são os fatores histórico-culturais e econômicos. Uma área que não oferece muitas vantagens naturais pode crescer em termos de população graças a um estímulo do governo, por exemplo.

Foi o que o governo brasileiro procurou fazer na Amazônia. Apesar das dificuldades em habitar uma área de floresta muita densa, houve a partir dos anos 60 incentivos oficiais para agricultura e pecuária, além da geração de empregos na construção de estradas, que acabou por atrair novos moradores.

No caso do litoral brasileiro, que hoje concentra 82% da população absoluta do país, tamanha ocupação se justifica não só pelas condições naturais da área mas também por ter começado aí o longo processo de colonização, voltado para o mercado europeu, num intenso tráfego marítimo.


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