Tomás Nota foi trocar seu dinheiro no Banco do Pronome.

- Desculpe, nós não trabalhamos com dinheiro aqui! - explicou o caixa do banco. Você pode trocar um substantivo por um pronome.
- Como assim? - espantou-se o bloquinho.
- Por exemplo: em vez de dizer "o banco não trabalha com dinheiro", eu disse "nós não trabalhamos com dinheiro".
- Deixa eu ver se entendi. Você está dizendo que trocou "banco", que é um substantivo, por "nós", que é um pronome.

O caixa se animou:
- Certo. Qual é seu nome?
- Tomás Nota.
- Seu nome é um substantivo, como o nome de todo mundo. Mas as pessoas podem chamá-lo de outro modo: você. A gente pode trocar o substantivo Tomás Nota pelo pronome você.
- E por quê tem de trocar? - perguntou, curioso.
- Para variar... já pensou ter de ficar repetindo seu nome em cada coisa que eu digo a você? E se eu fosse falar de você para outra pessoa, eu poderia dizer: "Ele tem um nome esquisito". "Ele" é um pronome que a gente usa para substituir Tomás Nota.

Ele se ofendeu um pouco com esse negócio de o caixa ficar falando mal do nome dele. Mas o caixa mudou de assunto.
- Bom, tem outra coisa que as pessoas fazem no Banco do Pronome.
- Ah, e o que é?
- Pegam pronomes para acompanhar substantivos.
- Ih, lá vem você de novo, resmungou o impaciente Tomás.
- Quando a gente fala "seu nome", ou o "nome dele", os pronomes vêm ao lado do nome (substantivo) para deixar claro de quem ele é.

Pronomes
substituem ou acompanham substantivos, relacionando-os às pessoas do discurso*.




*Anjo Aurélio explica: "Pessoas do discurso são as pessoas que estão falando"









Mas Tomás Nota não ficou satisfeito, e queria saber mais sobre o tal do pronome. Você sabe como eles são classificados?



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