Ao ver Tomás Nota passeando pelo Bairro da Morfologia, um garoto veio perguntar:
- Você está perdido?
- Não, só passeando.
- Ah, então vou levar você a um lugar legal. Meu nome é Morfeu, e o seu?
- Tomás Nota.
E os dois garotos de nomes esquisitos foram ao Bazar do Artigo.

- Que artigos vocês têm aí? - perguntou Tomás Nota.
A dona do bazar, que não era de fazer rodeios, foi logo dizendo:
- O, a, os, as, um, uma, uns, umas.
- E para que servem?, provocou Morfeu, dando uma piscadinha para o bloquinho. Afinal, Morfeu era do bairro e conhecia muito bem aquele lugar.
- Se você tem um substantivo, o artigo pode dizer se ele está no singular ou no plural. Por exemplo, o carrinho, os carrinhos.

E ela desandou a falar:
- Do mesmo modo, o artigo pode identificar o substantivo como masculino ou feminino. Como o substantivo "boneca" é feminino, usamos a antes dele: a boneca. Se é boneco, dizemos o boneco.
A mulher continuou seu discurso:
- Se eu me refiro a um ser qualquer de uma espécie, uso os artigos indefinidos: um gato, uma xícara, uns cadernos, umas árvores. Mas se, por outro lado, eu quero falar seres definidos, eu uso os artigos definidos: o gato Xavier, a xícara quebrada, os cadernos de Matemática, as árvores que caíram!



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