Na análise sintática, tudo o que não é sujeito, é predicado. Por exemplo: "Tomás Nota queria comer alguma coisa".
"Tomás Nota", como você sabe, é um sujeito simples. E "queria comer alguma coisa" é o predicado. Dentro do predicado é possível encontrar verbos e objetos.

Os verbos podem ser:

Transitivos Diretos, quando necessitam de um complemento sem preposição. Na oração “Tomás pediu”, não dá vontade de saber o que ele pediu?  Então, isto ocorre porque o verbo “pedir” é Transitivo Direto e a resposta desta pergunta é o Objeto Direto, “o cardápio”. “Tomás pediu o cardápio”.

Transitivos Indiretos, quando necessitam de um complemento com preposição. Na oração “Tomás acredita”, queremos saber em quem ele acredita. Com certeza, Tomás acredita em algo com preposição e “no garçom” é o Objeto Indireto da frase. “Tomás acredita no garçom”.

Intransitivos, quando não necessitam de complemento. “Ontem choveu”, “As folhas caem”, “ Maria chegou”.

De ligação, quando expressam estado, ligam o sujeito a uma característica deste mesmo sujeito. “Tomás é guloso”, “Tomás está faminto”.

O garçom ouviu a seguinte pergunta do nosso amigo:
- O que você tem aí para um sujeito como eu?
- Temos predicado verbal, predicado nominal e predicado verbo-nominal- respondeu o garçom.
Apesar de ser um sujeito simples, Tomás Nota era guloso:
- Quero todos.

O garçom se apressou para atender o faminto cliente, mas antes resolveu explicar o que viria no cardápio:

- O espeto verbal vem com orações com predicado verbal. O espeto nominal, que também está uma delícia, tem orações com predicado nominal. Mais gostosos ainda são os predicados verbo-nominais, que serão servidos em uma bandeja.


Hummm, você não gostaria de provar essas gostosuras agora?
 

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