Quando Tomás Nota foi ligar para um amigo na Telefônica, tomou um susto. Estava lotada de letras!
Elas estavam meio chateadas. Cada letra percebeu que, sozinha, não podia dizer nada que prestasse.
Mas, como gostavam de estar juntas, formaram vários grupos, chamados de palavras:
Quem
Alô
Está
É
Aqui
O
Falando.


Foi realmente uma grande sacada. E as letras perceberam que, para comunicarem uma mensagem que alguém pudesse entender, algumas precisavam entrar em vários grupos. Veja o "a": teve que entrar em várias palavras, senão elas no estariam completas.
Então formaram uma fila: Alô, aqui, quem, está, falando, é, o.
Na hora de entrar na cabine para telefonar, as palavras viram que algumas não cabiam inteiras. Os grupos tiveram que se dividir.

O "alô" teve que se dividir em dois: "a-lô".
O mesmo aconteceu com "aqui": "a-qui".
Foi preciso dividir "falando" em três: "fa-lan-do".
"Quem", "é" e "o" couberam na cabine de uma vez só.
As letras chamaram cada grupinho que entrava na cabine de sílaba.
Assim nasceu a divisão silábica!

De acordo com a divisão em sílabas, classificamos as palavras em:
Monossílabos: com uma sílaba só, como "quem", "é", "o".
Dissílabos: com duas sílabas, como "a-lô", "a-qui".
Trissílabos: com três sílabas, como "fa-lan-do"
Polissílabos: com quatro ou mais sílabas, como "po-lis-sí-la-bos".



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