Foi no governo de Campos Salles que a política do café-com-leite surgiu. Para acabar de uma vez por todas com as brigas pela presidência, havia agora um revezamento de poder. Seria como se, a cada mandato, um Estado do Brasil pudesse eleger o presidente. Mas como São Paulo (grande produtor de café) e Minas Gerais (produtor de leite) eram os estados mais poderosos, não tinha vez para outros estados, não. Ora um paulista era presidente, ora um mineiro. Café e leite. República do café-com-leite! Mas com açúcar ou adoçante?

A produção de açúcar foi quase toda substituída pela a de café. Era tanto café, mas tanto café, que os preços começaram a cair e ainda assim sobrava muito café. Devia ser uma loucura... bolo de café, pão de café, pudim de café, bombom de café... Mas os cafeicultores precisavam dar um jeito de aumentar o preço novamente.

E deram! Os cafeicultores criaram o Convênio de Taubaté. Os preços voltariam a ficar altos e toda a sobra de café tinha que ser comprada pelo governo federal! Bem que, o então presidente, Rodrigues Alves tentou não assinar esta loucura, mas o poder dos cafeicultores era tão grande sobre o país que o mineiro Afonso Pena, sucessor de Rodrigues Alves na presidência, assinou o Convênio de Taubaté

Enquanto isso, no Rio de Janeiro, a Revolta da Vacina deu o que falar...

 

 

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