A FAMÍLIA FUJONA (E PIOLHENTA)

Foi um Deus-nos-acuda! D. João, que reinava na época, sabia que Portugal não tinha cacife para lutar contra Napoleão. E sabia que sua cabeça estava a prêmio. Por isso, decidiu fugir _ rapidinho! E... adivinhe para onde? Para o Brasil, lógico, bem longe mesmo das terríveis garras napoleônicas!

O embarque não foi fácil. Todos estavam apavorados. Entre 10 e 15 mil pessoas embarcaram em navios rumo ao Brasil, bem protegidos pela frota inglesa. D. João tinha decidido transferir a Corte para o Brasil, e por isso trouxe tudo: seus ministros, conselheiros, juízes da Corte Suprema, funcionários do Tesouro Real (e o próprio tesouro real, que ele não ia deixar para Napoleão), funcionários do Exército e da Marinha (ainda não existia a Aeronáutica porque Santos Dumont não tinha inventado o avião), além de muitos padres e bispos. D. João trouxe também várias bibliotecas, o arquivo do governo e uma máquina impressora.

A viagem também não foi moleza, com direito a tempestade, falta de comida e higiene, e até ataque de piolhos _ todo mundo foi obrigado a raspar a cabeça! Mas, apesar de todos os apuros, em janeiro de 1808, chegava a Família Real ao Rio de Janeiro.

Encontraram um Brasil "bebê", que estava ainda engatinhando...

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