Sabe aquelas histórias de pessoas que dão tudo de si para conquistar um objetivo? Pode-se dizer que a história do Zico é assim. Nascido na capital do Rio de Janeiro no dia 3 de março de 1953, Arthur Antunes Coimbra era chamado de Arthurzinho, Arturzico até que virou Zico!

Aos 14 anos, Zico apresentou-se ao Flamengo, mas como era um garoto muito pequeno e fraquinho (ele tinha 1,55m e pesava 37kg), acabou não empolgando muito o treinador da época: Don Fleitas Solich. Mal sabia ele que Zico iria tornar-se um marco na história do time rubro-negro!

Mas a verdade era que, apesar do físico não ser dos melhores, o garoto era um jogador muito bom, e por isso ele ganhou uma chance! Zico não desperdiçou a oportunidade: tomava vitaminas, passava um tempão alongando os músculos e pulando para estimular o crescimento, pode? Com toda essa determinação, em 1971, Zico passou a fazer parte do time profissional, e no ano seguinte conquistou o Campeonato Carioca!

Em 1978, Zico participou de sua primeira Copa do Mundo (ele disputou os Mundiais de 78, 82 e 86). Apesar de ter sido um jogador brilhante durante os jogos, não conseguiu levar nenhuma taça para casa. Na Copa de 86, Zico perdeu um pênalti contra a França, que poderia ter dado o título ao Brasil... Mas craque que é craque não se deixa abalar, e Zico disse o seguinte: "como no Brasil nós gostamos de arrumar um culpado, essas coisas negativas marcam muito. Você faz 300 gols de pênalti, perde um e é esse que marca."

E Zico tem muita moral para dizer isso, já que é o segundo artilheiro na história da Seleção Brasileira: fez 68 gols em 94 jogos! Acima dele, só Pelé com seus 97 gols, em mesmo número de partidas!

Pensa que a história termina aí? Que nada! Zico deixou seu legado até do outro lado do mundo...

Em 1991, Zico aceita a proposta de um time japonês e vai ensinar e jogar futebol em um time chamado Sumimoto, que depois mudaria para Kashima Antlers. Zico foi o responsável pela implantação do futebol na terra do sol nascente e, com isso, tornou-se um grande ídolo.

Finalmente em 1994, Zico decide encerrar definitivamente sua carreira em uma partida que jogou pelo Kashima contra o Flamengo. Assim, o craque voltou para o Brasil e fundou seu próprio time: o CFZ Rio de Janeiro.

Na Copa de 98 foi chamado para ser o Diretor Técnico da Seleção Brasileira. E aí está: mais um exemplo de força e determinação no esporte brasileiro. Dá-lhe Zico!


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