O BARÃO QUE AMAVA O ESPORTE

Resgatar os jogos para os dias de hoje foi idéia do parisiense Pierre de Fredy, conhecido como Barão de Coubertin (1863-1937).

Provável autor da frase "o importante não é vencer, é competir", ele queria trazer de volta a tradição olímpica para incentivar o esporte e, quem sabe, ajudar na união dos povos.


Em 1894, o Barão de Coubertin criou, junto com representantes de 15 países, o Comitê Olímpico Internacional, o COI. Foi uma correria, mas em 1896 tudo estava pronto para a realização dos primeiros Jogos Olímpicos da era moderna.

Os jogos foram abertos no estádio de Atenas pelo rei George I, da Inglaterra, com a participação de 285 atletas.A partir de então, as Olimpíadas são realizadas sempre de quatro em quatro anos. Esse também era o intervalo entre uma Olimpíada e outra na Grécia antiga.

O barão e seus colegas do COI criaram várias regras e símbolos, que são usados até hoje. A bandeira olímpica, com cinco anéis representando os continentes, entrelaçados sobre um fundo branco, é o símbolo da integração dos povos. Ela traz o lema olímpico "Citius, Altius, Fortius" (Mais Rápido, Mais Alto, Mais Forte).

Para reviver o espírito dos jogos gregos, criou-se a tradição da tocha olímpica, que é acesa todos os anos no lugar onde existiu a cidade de Olímpia, descoberto pelo arqueólogo Ernst Curtius.

A tocha sempre é levada de Atenas, capital da Grécia, até a sede dos jogos, se possível por terra, por meio de um revezamento de atletas. Um atleta do país organizador é então encarregado de acender a pira olímpica com a tocha, que permanecerá acesa enquanto durar a competição.

Foi também Coubertin que teve a idéia de criar a cerimônia de premiação depois de cada prova, quando os melhores atletas recebem medalhas de ouro, prata e bronze.

O COI decidiu ainda que apenas quatro modalidades de esportes poderiam registrar recordes olímpicos: tiro, atletismo, natação e halterofilismo (levantamento de peso).


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