A GUANABARA PEDE SOCORRO
No começo do ano 2000, aconteceu
um desastre ecológico no mar do Rio de Janeiro. Uma refinaria
de petróleo deixou vazar 1292 toneladas de óleo na Baía
de Guanabara, bem perto das praias cariocas, no dia 18 de janeiro.
É uma quantidade muito grande, o equivalente a quatro milhões
de latinhas de refrigerante (só que cheias de petróleo)
no mar.
O pior é que o vazamento atingiu
os manguezais de Guapimirim, uma Área de Proteção
Ambiental com fauna e flora
riquíssimas, onde vivem mamíferos, peixes, crustáceos
e aves. E a limpeza dos manguezais é muito difícil, porque
ali existe muita lama e vegetação cerrada.
A limpeza das águas foi feita com bombas que puxam o óleo
para barcos especiais. O óleo que chega até a praia é
absorvido com grandes folhas de palha. Essas são medidas que
ajudam, mas não resolvem de vez a poluição.
Mas a Guanabara não ficou em paz: um novo derramamento aconteceu
no dia 26 de junho, e em 25 de julho, um navio não identificado
espalhou milhares de litros de óleo diesel em suas águas.
O desastre foi tão grande que a Baía pode levar mais de
dez anos para se recuperar.
Esse não foi o único acidente ecológico grave esse
ano. Em julho, um derramamento de óleo ainda maior poluiu o Rio
Iguaçu, no Paraná...
|