Sete séculos
antes do nascimento de Cristo, o físico e filósofo grego
Tales de Mileto observou um fenômeno curioso. Ao esfregar um pedaço
de âmbar (um tipo de resina vegetal) em um pedaço de lã,
ele notou que o âmbar passava a atrair objetos leves. Dois mil
anos depois, esse fenômeno foi chamado de eletricidade,
da palavra grega elektron (que quer dizer "âmbar").
Um dos primeiros cientistas a observar fenômenos elétricos foi um político e pesquisador americano, chamado Benjamin Franklin (1706-1790). Ele observou o céu em noites de tempestade, e percebeu que os raios eram descargas de correntes elétricas que vinham das nuvens.
A partir do século 19, muitos outros cientistas começaram a pesquisar a eletricidade. Em 1800, o físico italiano Alessandro Volta (1745-1827) inventou a pilha elétrica, que ganhou esse nome (usado até hoje) porque as primeiras pilhas eram formadas por moedas empilhadas.
O norte-americano Thomas Edison (1847-1931) foi um dos cientistas mais criativos do mundo. Foi ele quem disse a famosa frase: "Gênio é 1% de inspiração e 99% de transpiração". Você já ouviu alguma vez? Significa que para criar, você precisa trabalhar muito! O próprio Edison inventou 1093 coisas diferentes, além da lâmpada incandescente. Muitas delas você já deve ter ouvido falar: a locomotiva elétrica, o fonógrafo (que virou o gravador), o telégrafo e o projetor de cinema. Em 1882, Edison construiu sua primeira central elétrica, em Nova York, movida a carvão. Conseguia acender 7200 lâmpadas por vez e iluminar um bairro inteiro! Mas o primeiro invento de Edison, no entanto, não deu o menor ibope. Era uma máquina de votar, que ele fez quando tinha 21 anos. Quem torceu o nariz para essa invenção jamais imaginou tudo o que Edison iria fazer depois disso! |
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