O tubo de pasta de dentes.
A garrafa de refrigerante. A caneta esferográfica. O saquinho
do supermercado. A embalagem da revista. O canudinho do suco. O pote
de iogurte. O botão da camisa. A touca de banho.
O disquete. O mouse. O monitor. O teclado. O chip.
Ufa! Será que quando o inglês
Alexander Parkes inventou o primeiro plástico, em 1862, ele
imaginou isso tudo? Provavelmente, não. Era um tipo de material
orgânico à base de celulose, que ele chamou de "parkesina"
. Quando aquecido, ele podia ser moldado das mais diferentes formas.
Aí, era só esperar a "mistura" esfriar, e o plástico
endurecia na forma desejada. Mas os investidores que apoiaram a
idéia de Parkes logo descobriram que a produção
do plástico saía bem mais cara do que imaginavam.
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Foi só 20 anos depois que o plástico
se popularizou, com a descoberta da baquelita. O material tem esse nome
engraçado por causa de seu criador, o químico belga Leo
Baekeland. Ele descobriu, quase sem querer, um tipo de cola artificial
que vira plástico. Eureca! Depois disso, a baquelita tomou o
lugar de outros materiais mais caros, como pedra, madeira, metal, principalmente
na indústria. O que aconteceu foi uma invasão do plástico
nas nossas vidas. É só olhar em volta para perceber.
O plástico é uma invenção
genial. E, hoje em dia, está em toda parte. Isso é bom,
porque é um material leve, limpo e inquebrável. Mas não
é para comemorar tanto assim. O plástico é uma
das maiores fontes de lixo
hoje no planeta.
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