UM LÁPIS VOADOR

Nada no foguete é decorativo. A forma de lápis que ele tem serve para melhorar a aerodinâmica. Se ele fosse gordo e largo, em vez de fino e comprido, a própria forma dele impediria que ele voasse para cima com tanta facilidade.

Ele é retinho para ficar estável. Tem um bico pontudo para furar o céu. A ponta, que é a primeira parte do foguete que atinge o céu, vai primeiro, e conduz o resto do veículo.

Todo foguete se move segundo a terceira lei de Isaac Newton, um físico importante do final do século 17 que formulou lições que servem até hoje. A lei diz o seguinte: a toda ação corresponde uma reação de igual intensidade, mesma direção e sentido contrário.

É isso que acontece com os foguetes: eles têm escape de um lado e movimento para outro. Em outras palavras, quando o foguete é lançado, a força que ele faz para baixo é tão grande que ele decola com uma potência suficiente para alcançar o espaço.

UMA VIAGEM EM TRÊS ESTÁGIOS

Os grandes foguetes modernos atravessam o espaço para servir de transporte para sondas, satélites e até naves tripuladas, como a que levou o homem à Lua em 1969. Para conseguir elevar milhões de quilos para o espaço, ele precisa desenvolver uma potência gigantesca. Por isso, o foguete é dotado de uma série de motores e enormes reservatórios, colocados uns sobre os outros - os chamados estágios.

Cerca de 60% do peso total do foguete corresponde ao primeiro estágio, que tem os maiores motores e a maior quantidade de combustível para conseguir arrancar o projétil da atração gravitacional da Terra. Depois de cumprir sua missão, o primeiro estágio se desprende do foguete e cai no mar.

Os motores do segundo estágio começam então a funcionar, lutando para atravessar a atmosfera terrestre e impulsionar o foguete até a altura desejada.

Quando o segundo estágio se solta do foguete, entra em ação o terceiro estágio, a parte que corresponde ao topo do foguete. É onde vão os "passageiros", ou seja, a carga que deverá ser lançada ao espaço. A missão do terceiro estágio é colocar a carga em órbita, seja ao redor da Terra, seja em direção a outros corpos celestes.


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