Quem inventou a escada rolante?

Dizem que escada rolante é coisa de preguiçoso, mas como ela facilita a vida depois de termos andado tanto...

E você sabia que ela saiu da cabeça de dois norte-americanos chamados Jesse W. Reno e George H. Wheeler no ano de 1892? Reno patenteou a invenção no dia 15 de março de 1892, e fez uma baita festa para mostrar sua mais nova criação no antigo píer de ferro em Coney Island, lá em Nova York, em 1896!

A tal escada rolante era inclinada, construída com placas de madeira revestidas de borracha, para que os sapatos de quem a usasse ficassem bem firmes durante o trajeto! Um motor elétrico se encarregava de mover a escada e também o corrimão de borracha que era coberto por... pelúcia!

Andava a uma velocidade de 2,5 quilômetros por hora, e apesar de todos esses "badulaques", essa esteira rolante tinha uma coisa em comum com essas que usamos hoje em dia: as placas passavam debaixo de um pente nos dois lados da esteira.

E o que aconteceu com o outro inventor?


Facilitando a vida...

George H. Wheeler patenteou no dia 2 de agosto de 1892 a primeira escada rolante com degraus planos: ela não tinha aqueles pentes por onde os degraus entravam e saíam, e os passageiros tinham que utilizar uma entrada que ficava ao lado!

A idéia de Wheeler nunca foi construída, mas a patente foi comprada por Charles D. Seeberger em 1898. Ele aperfeiçoou o desenho da escada e a Companhia de Elevadores Otis resolveu construí-la em 1899.

O público só pôde desfrutar dos benefícios da escada de Seeberger em 1900 na grande Exposição de Paris. Mas como o que é bom dura pouco, em 1901 ela foi levada de volta para os Estados Unidos, para ser instalada na loja de departamentos Gimbel's, lá na Filadélfia, onde ficou até 1939.

A escada rolante moderna (com degraus e mecanismo pente para embarque e desembarque) só foi aparecer em 1921: ela possuía as características mais importantes do modelo Reno e Seeberger.


Sem sair da cadeira

O primeiro controle remoto do mundo foi criado em 1955 por uma empresa americana chamada Zenith. Por incrível que pareça, não fez muito sucesso porque tinha uma coisinha chata: ele era ligado à TV por meio de um fio.

Tempos depois, Zenith trocou esse fio por uma tecnologia supermoderna que consistia em um facho de luz que ativava células fotoelétricas no televisor.

Era muito mais cômodo, mas os controles só ficaram famosos depois de 1956, quando o austríaco Robert Adler resolveu utilizar o ultra-som no lugar do facho de luz. Finalmente, em 1981, a empresa substituiu o som pela luz infravermelha, que é o que usamos até hoje!




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