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Antártica para o deserto. 
O navegador brasileiro Amyr Klink é um camaleão: ele se adapta ao lugar aonde 
vai. Já cruzou o oceano Atlântico remando! Em 1984, navegou da Namíbia, na África, 
até a Bahia em cem dias, sozinho e em um barco pequeno. Em 1989, foi aos dois 
pólos da Terra e passou o inverno inteiro em plena Antártica no 
seu veleiro, o Paratii.    Em 1998, ele começou 
outra grande aventura: dar a volta ao mundo com o projeto Antártica 360. 
Só que ele fez o caminho mais curto e mais perigoso, contornando o continente 
gelado . Foram 88 dias para dar a volta, enfrentando ventos fortes, icebergs e 
ondas gigantes.  Para 
se comunicar, ele usava um telefone celular que funciona no mundo inteiro.  
  Em 1999, Amyr Klink trocou os mares pelos desertos. A última aventura dele 
foi correr o rali Dacar-2000. Dessa vez ele foi de jipe e a paisagem também era 
desértica. Ele foi o companheiro do piloto Cacá Clauset.     Os dois saíram 
de Dacar, capital do Senegal, passaram por vários países da África e chegaram 
ao Cairo, perto das Pirâmides do Egito. Completar a prova já é uma vitória, mas, 
pelo resultado, o negócio do Amyr é mesmo o mar: eles ficaram em 53º lugar.  |