Conheça
a Academia Brasileira de Música
Muita gente já
deve ter ouvido falar da Academia Brasileira de Letras, fundada
no Rio de Janeiro em 1896, mas o que poucos sabem é que
temos também uma Academia Brasileira de Música!
Pois é, idealizada
pelo compositor carioca Heitor
Villa-Lobos no dia 14 de julho de 1945, a
Academia Brasileira de Música é uma instituição
cultural formada por quarenta acadêmicos: entre eles estão
personalidades do meio musical brasileiro em áreas de composição
musical, interpretação e musicologia.
Agradou tanto que foi
reconhecida como Utilidade Pública logo no ano seguinte:
em um Decreto Federal de 7 de novembro de 1946.
Influências...
Você já
parou para pensar que, muitas vezes, uma boa idéia que
a gente tem veio de uma idéia semelhante de outra pessoa?
Foi mais ou menos isso o que aconteceu com Villa-Lobos, primeiro
presidente e fundador da Academia Brasileira de Música:
ele buscou inspiração na Academia Francesa, fundada
pelo cardeal Richelieu em 1635!
Mas a Academia Francesa
também foi influenciada por outras instituições
que surgiram bem antes... Como as Academias Européias que
deram o ar da graça no século 16. A Academia do
Palácio (criada em 1570 na França) e a Academia
de Florença (criada em 1582) são dois exemplos dessas
associações que reuniam diversos homens interessados
em literatura, artes
e ciências.
No Brasil, a mais antiga
dessas instituições foi a Academia Brasílica
dos Esquecidos, fundada na Bahia em 1772.
E hoje?
Voltando à Academia
Brasileira de Música, projetos não faltam em sua
agenda... Um dos mais importantes é a elaboração
da Bibliografia Musical Brasileira: um imenso banco de dados com
informações sobre trabalhos feitos por músicos
brasileiros.
Outra idéia
superlegal é um projeto de Educação Musical
idealizado pelo Museu Villa-Lobos: voltado para as pessoas carentes,
os instrutores são selecionados entre o próprio
grupo comunitário onde se desenvolve o projeto! Não
entendeu? Oras, todo mundo sabe que uma comunidade possui muita
gente interessada em música e que, às vezes, desenvolve
até um estilo próprio! Nada melhor do que a gente
aprender com aquilo que faz parte do nosso dia-a-dia, não
é mesmo?
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