Tem tambor que leva vida de rei...

Você vai se deitar e, antes de dormir, em vez de rezar para o papai do céu, você reza para...um tambor! Ou então, você vai visitar uma família de amigos dos seus pais e, quando chega na casa deles, descobre que, nessa família, o pai, a mãe e os filhos são todos...tambores! Parece maluquice, porque para a gente os tambores são só instrumentos musicais.

Mas existem culturas em que eles são muito mais do que isso: na Índia, as pessoas acham que foi o tambor quem criou o mundo, e por isso ele é tratado como um deus, com direito a banhos diários e passeio de elefante pelas ruas. Em algumas tribos africanas, os tambores formam famílias, recebem presentes e, quando um deles tem que sair da aldeia, as pessoas choram como se fosse o enterro de alguém muito querido.

Nesses lugares, vale a pena nascer tambor, mesmo que a gente tenha que apanhar quando alguém quer ouvir a nossa voz...


Música eletromagnética

Que barulho as ondas fazem? Depende! As ondas do mar fazem "chuaaá", mas as ondas eletromagnéticas...podem executar melodias incríveis! Quer dizer, só se você estiver usando o teremim, um instrumento musical maluco criado por um cientista russo chamado Leon...Theremim!

O Leon criou essa engenhoca meio por acaso, em 1919. Ele estava projetando equipamentos de alarme para o governo da Rússia e, pesquisa vai, pesquisa vem, acabou surgindo o teremim. O instrumento é controlado pelo movimento das mãos em um campo de ondas eletromagnéticas. E o mais legal é que para tocar o teremim, a gente nem precisa tocá-lo! Como assim? Bom, é só mover as mãos perto das antenas do danado: uma antena vertical serve para controlar a intensidade das notas, e a horizontal, para controlar o volume!



Duelo musical

De um lado, Inácio da Catingueira. Do outro, Romano da Mãe D'água. Os dois adversários se olham...pegam as armas...e começa o duelo! Mas ninguém sai ferido, porque as armas usadas são...violas! É que o Inácio e o Romano eram cantadores, e diz a lenda que o dois se enfrentraram em uma cantoria que durou "apenas" oito dias e oito noites! Que fôlego, hein?

Os cantadores, poetas andarilhos que improvisam canções, fazem parte de uma tradição nordestina muito antiga, do começo do século 19. E os tais duelos, as chamadas cantorias, são a parte mais legal dessa tradição. Os cantadores ficam se provocando, mas é de brincadeira, porque na verdade os adversários são amigos e até dão uma ajudinha um para o outro.

Existem muitos gêneros de cantorias, e a diferença entre eles é o número de versos em cada estrofe, e de sílabas em cada verso. A sextilha, por exemplo, tem seis versos de sete sílabas, o martelo agalopado tem dez versos de dez sílabas, e o galope à beira-mar tem dez versos de onze sílabas

 

E NÃO DEIXE DE CONFERIR:

Um capetinha na corte!



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