A estrela que deu errado

Quem já tentou fazer um bolo sabe: às vezes alguma coisa misteriosa acontece dentro do forno e pronto, o bolo "esquece" de crescer e fica todo murcho. Pois com as estrelas acontece uma coisa parecida! Quer saber como?

Bom, para conseguir um bolo gostoso, a gente precisa de duas coisas: da massa e do calor do forno. Pois para fazer uma estrela a gente precisa das mesmas coisas! Só que a massa de um estrela é também o forno! Como assim? É que a massa de fazer estrelas não é feita de farinha de trigo e ovos, não: ela é composta de gases, principalmente hélio e hidrogênio.

Esses gases, de vez em quando, resolvem se comprimir, e essa compressão libera uma montanha de calor! Ou seja, em vez do forno, é a própria massa que "assa" a estrela! E, quanto mais massa, mais calor! Com a temperatura hiper-ultra-alta, o hidrogênio da massa começa a queimar e acontece um negócio chamado fusão nuclear. Essa fusão libera um "gigantilhão" de energia e, popt, nasce uma estrelinha!

Mas, de vez em quando, o Universo resolve fazer uma estrela com um pouquinho só de massa. Aí já viu, né? Pouca massa, pouco calor. Resultado: uma estrela murcha? Não, uma...anã marrom! É por esse nome engraçadíssimo que os astrônomos conhecem as estrelas que não deram certo!

 

Novas, supernovas e hipernovas?

Daqui de baixo, do bem-bom da Terra, a gente acha que o Universo é um tédio só, e que a coisa mais emocionante que acontece no céu é uma estrela cadente passar de vez em quando. Será? Que nada! Lá em cima acontece cada explosão de cair o queixo! São as novas, supernovas e as inacreditáveis....hipernovas!

A negócio é o seguinte: as estrelas, de vez em quando, encasquetam de explodir. Quando a explosão acontece em uma estrela pequena, do tamanho do nosso bom amigo Sol, ela é chamada de nova. Depois da nova, a estrela "explodida" encolhe bastante - fica mais ou menos do tamanho da Terra -, perde um bocado do seu brilho e passa a ser chamada de anã branca! E, apesar do nome, uma nova não é exatamente nenhuma novidade: milhares delas acontecem todos os anos

E se quem explodir for uma estrela bem maior do que o Sol? Ah, aí é a vez da supernova, uma explosão tão, mas tão gigante que pode ofuscar o brilho de um bilhão de sóis juntos! É claro que, grandona assim, a supernova já não é tão comum: em todo o Universo, só uma delas acontece a cada ano. E, dos "restos" da supernova, pode surgir um negócio chamado pulsar, bem pequeno e superdenso, ou um buraco negro!

E, para terminar, tchan, tchan, tchan, tchan...as hipernovas! Essas explosões acontecem muito raramente e só com estrelas realmente enormes, mais de dez vezes maiores que o Sol. E o brilho de uma hipernova? Não tem óculos escuros que agüentem: a luminosidade provocada por esse tipo de explosão é 100 bilhões de vezes maior do que a do nosso pobre Solzinho! A tal da hipernova dá origem a buracos negros e a incríveis jatos luminosos de um tipo de radiação chamada de raios gama. Ai, que medo!

 

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O monstro aspirador da galáxia!

 

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