Em seu mandato, Nilo Peçanha, o sucessor de Afonso Pena, apoiou a candidatura do Marechal Hermes da Fonseca, um militar. Isto significava que Nilo Peçanha era a favor do fim da República do Café-com-leite. Enquanto Hermes da Fonseca se elegia presidente, eclodia a Revolta da Chibata.

Marinheiros do exército brasileiro estavam indignados com os castigos físicos que levavam. Caso eles, quase todos negros ou mulatos, cometessem faltas graves, deveriam ser punidos pelos seus oficiais brancos com 25 chibatadas.

Notando que as marinhas de outros países não praticavam estas punições, os marinheiros do Brasil resolveram preparar uma revolta, organizada por João Cândido Felisberto, para alguns dias após a posse de Hermes da Fonseca.

O plano foi antecipado quando o marinheiro Marcelino Rodrigues Menezes foi punido com 250 chibatadas por ter levado cachaça ao navio e ferido um cabo com uma navalha. Este ato exagerado fez com que os revoltosos matassem alguns oficiais, na semana seguinte, quando ancoraram na baía de Guanabara, no Rio de Janeiro. Outras embarcações aderiram à Revolta e um ultimato foi enviado ao governo. Reivindicavam o fim das punições físicas, melhoria na alimentação e a anistia para todos os envolvidos. Caso contrário, bombardeariam o Rio de Janeiro, então capital do Brasil. 

Hermes da Fonseca decidiu aceitar as condições dos marinheiros, que entregaram suas armas e as embarcações. No entanto, muitos revoltosos foram presos.

            Seguiram-se as presidências de Wenceslau Braz, em meio a Primeira Guerra Mundial e ao desenvolvimento industrial brasileiro que substituiria as importações européias, de Delfim Moreira, de Epitácio Pessoa, e do mineiro Artur Bernardes que, em 1922, presenciou importantes acontecimentos da História brasileira.   

 

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