Com a morte de Tancredo Neves antes mesmo de assumir a presidência, seu vice, José Sarney assume o cargo. Ainda pressionado pelas “Diretas Já”, Sarney faz muito pela democratização. Em 1986, para combater a crise financeira, cria os Planos Cruzado – modificando a moeda atual, Cruzeiro, para Cruzado – Cruzado II, Bresser e Verão, todos fracassados. Em 1988, cria-se a nova Constituição Brasileira e, 1989, Fernando Collor de Mello vence Luís Inácio Lula da Silva no segundo turno das primeiras eleições diretas após 25 anos de ditadura. Collor, prometendo modernização, privatização e desburocratização, lançou o Plano Collor, restabelecendo a moeda Cruzeiro e bloqueando todo o dinheiro das contas correntes e das poupanças dos brasileiros. Foi acusado de corrupção pelo seu irmão Pedro Collor de Mello e o Congresso autorizou o processo de Impeachment. Fernando Collor renuncia. Seu vice, Itamar Franco, substitui-o. Itamar deu início ao plano financeiro que se concretizaria com grande sucesso no mandato de Fernando Henrique Cardoso (FHC), em 1995, o Plano Real. Conseguindo diminuir a inflação com a criação da moeda Real, o país começava a progredir, melhorando a distribuição de renda. A meta de Fernando Henrique era diminuir a participação do Estado na economia para reduzir o déficit público e, devido a isto, o Brasil tornou-se o país com mais privatizações do mundo. Fernando Henrique propõe uma emenda na Constituição que permite a reeleição. Aprovada, ele se reelege em 1999. Em 2002, pela primeira vez na história do Brasil, um presidente com ideologias esquerdistas e líder dos movimentos sindicais metalúrgicos sobe ao poder. Luís Inácio Lula da Silva.
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