O crescimento do capitalismo no Brasil, a consolidação da República e o desenvolvimento de uma elite paulista influenciaram consideravelmente as novas formações políticas e artísticas brasileiras.

Em meio a uma época de instabilidade e dúvidas no Brasil, a elite brasileira, que seguia e imitava os padrões estéticos europeus, fez surgir a Semana de Arte Moderna em sua oposição. O capitalismo, já consumado no país, também fez gerar seu contraponto, os ideais comunistas.

Foi um grupo de letrados que, em comemoração ao centenário da Independência do Brasil, organizou uma semana de apresentações artísticas no Teatro Municipal, em São Paulo, que tinha o objetivo de chocar a opinião pública. Mesmo que vindas da Europa, as tendências promovidas nesta Semana eram transgressoras. O Cubismo, o Expressionismo, o Dadaísmo foram usados para redescobrir o Brasil. Através destes movimentos, os artistas exporiam temas urbanos, folclóricos e sociais de seu próprio país – assuntos de pouco importância àqueles que foram à Semana, a elite. 

Tarsila do Amaral, Mário de Andrade, Oswald de Andrade, Víctor Brecheret, Anita Malfatti, Menotti Del Pichia, Sérgio Milliet, Heitor Villa-Lobos foram alguns dos principais artistas da Semana da 22. Vaiados e mau compreendidos em sua época, mas postumamente vistos como a grande expressão do descontentamento e da preocupação com o Brasil.

Sucessor de Artur Bernardes, Washington Luiz enfrentou um período de crise financeira ocasionada pela quebra da Bolsa de Nova Iorque. Com o declínio das exportações, a economia cafeeira entrou em colapso, pois a grande produção de café não tinha vendas nem podia ser comprada pelo governo, como o Convênio de Taubaté previa. A política do Café-com-leite perdeu sua força e abriu portas para a formação da Aliança Liberal e da Revolução de 1930...

 

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