A destruição da Mata Atlântica começou cedo, desde que por aqui chegaram os primeiros portugueses. Mas foi preciso um pouco mais de tempo para que os perigos da ação do homem sobre o ambiente alcançassem outra grande riqueza brasileira: a Floresta Amazônica. Mais ou menos 67% da área da floresta pertence ao Brasil, que ironicamente é o país que mais devasta essa riqueza. O resto está dividido entre Venezuela, Suriname, Guianas, Bolívia, Colômbia, Peru e Equador. Matas e rios formam um rico ciclo de nutrientes, que vem sendo cada vez mais ameaçado. Calcula-se que em apenas 30 anos se destruiu na Amazônia uma área maior que o território ocupado pela França! Tudo para explorar as riquezas da floresta e com isso ganhar muito dinheiro. Desde os anos 70, a exploração da Amazônia tem depredado cada vez mais a floresta, colocando em risco as formas de vida que ela abriga. Milhares e milhares de árvores caem por terra para dar lugar a plantações (principalmente de soja) e construções – além, claro, de render fortunas para o comércio de madeira. Existe também a prática da queimada, usada para criar pastagens ou abrir espaço para estradas. Mas as queimadas, quando não acontecem de maneira controlada, são verdadeiros crimes contra a sobrevivência da floresta. Como se não
bastasse a exuberância por cima da terra, há um mundo de
tesouros por baixo dela. A disputa pela exploração de
riquezas como ferro, bauxita, cassiterita e ouro torna a mineração
um dos mais lucrativos negócios da Amazônia. É também
um dos processos mais intensos de degradação
do ambiente. |
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