Para o sangue circular, levando os glóbulos vermelhos (com oxigênio), glóbulos brancos (que combatem infecções) e as plaquetas (que ajudam a coagulação), alguém tem que empurrar e puxar. É o coração que faz esse trabalho. A prova de que ele é importante? Basta dizer que quando o coração pára, a vida acaba.

E é danado de rápido esse coração: mais rápido que o segundo. A cada minuto, ele bate 80 vezes, em média. Ou seja, mais de uma vez por segundo. E passa de 100 por minuto quando a gente pula corda!

Os lugares mais fáceis de sentir a nossa pulsação:

- no pulso, onde passa a artéria radial
- no pescoço, onde passa a veia jugular

Tum, tum, bate coração: já reparou que o coração tem duas batidas? Uma mais forte, outra mais fraca. Uma puxa o sangue, a outra empurra. Sístole (contração), diástole (dilatação), sístole, diástole, sístole, diástole. O tempo todo, desde a hora em que a vida começa até quando ela acaba.

O coração é um músculo em constante atividade. Dentro dele é a maior movimentação. É um entra-e-sai que não tem fim. Nessa verdadeira casa da mãe Joana, existem várias salas:

- aurícula direita: recepciona o sangue que vem das veias;
-
aurícula esquerda: por aqui entra o sangue que vem dos pulmões, também por veias; daqui ele passa para os dois ventrículos;
- ventrículo direito: manda o sangue para os pulmões, por artérias;
-
ventrículo esquerdo: empurra o sangue para o corpo, pela artéria aorta (uma das principais vias de circulação do sangue).

O serviço de lavanderia é impecável: o sangue vai pelas artérias, limpinho, para todo o corpo; e o sangue volta pelas veias, sujão, para o coração mandá-lo para o pulmão, que vai limpar a sujeira.



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