
DA RÉGUA
AO BISTURI
O laser
é uma ferramenta poderosíssima. Se você imaginava
que ele só existia nos chaveirinhos de luz vermelha, olhe
com mais atenção. Ele está em toda parte,
do aparelho que toca CDs à máquina que lê
os preços pelos códigos de
barras dos produtos, nos supermercados.
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Tudo bem, poderoso.
Mas o que ele faz de tão genial? O laser é um tipo de
luz, só que muito mais concentrada. Veja o caso de uma lanterna,
por exemplo. Num quarto escuro, se você apontar a lanterna para
uma parede, verá que a luz se espalha. O feixe vai aumentando
aos poucos. Com o laser, isso não acontece. A luz que começa
em uma ponta é exatamente igual à luz que termina na outra,
sem se dispersar. Por isso ele carrega muitíssima energia, capaz
de cortar uma chapa de aço em segundos ou produzir um disco de
luz sobre a Lua.
Essa luz está
bastante presente no nosso dia-a-dia. A holografia é um tipo
de fotografia feita com laser. Nesse caso, os raios laser são
usados para produzir os desenhos tridimensionais, que constituem o holograma.
Ela está em cartões de crédito, em fitas de vídeo
e até nas cédulas de dinheiro. O laser também é
um dos componentes de algumas impressoras, possibilitando impressões
de imagens muito mais definidas e eficientes.
Um dos usos mais comuns do laser é como bisturi em cirurgias
delicadas, como em operações nos olhos.
Ele consegue cortar pedacinhos muito pequenos, com precisão milimétrica.
Também na indústria há laser para todo lado, com
a mesma função, só que para cortar materiais muito
densos, como placas de ferro.
É, o laser está
mesmo presente em todo lugar: nos hospitais, nos supermercados... e
até na Lua!
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