A história do telefone é tão antiga quanto a de seus bisavós. Faz mais de cem anos que ele foi criado, pelo escocês Alexander Graham Bell (1847-1922), que morava nos Estados Unidos. O que ele conseguiu foi um jeito de transmitir voz à distância. Para isso, ele fez um aparelho que transforma o som em sinais elétricos. Esses sinais corriam por um fio até chegar à outra ponta, e viravam som outra vez.

Graham Bell se inspirou no telégrafo, de 1835, que conseguia transmitir mensagens entre pontos distantes por meio de sinais. Mas eles vinham como códigos, e não como voz. Por isso Bell foi tão importante para o mundo da tecnologia. Ele virou o "pai" do telefone.

O primeiro aparelho, de 1876, era muito rudimentar. Não dava para falar e ouvir ao mesmo tempo, como os de hoje. Outros cientistas começaram a melhorá-lo. Isso acontece em outros ramos da tecnologia. Basta alguém inventar alguma coisa, que logo aparecem outras pessoas que aperfeiçoam a idéia.

Naquele mesmo ano, o americano Thomas Alva Edison conseguiu inventar um aparelho que ouvisse – e falasse. Para isso ele fez dezenas de tentativas. Mas conseguiu.

O que demorou foi ligar a longa distância. Agora parece tão simples, mas só em 1914 que foi realizada uma ligação telefônica de um continente a outro. É claro que não foi com fios, pois seria quase impossível fazer um fio atravessar países! Já o telefone sem fio demorou mais ainda: só foi inventado em 1967. Então o rádio entrou na jogada.



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