No deserto, quando alguém anda muito, o sol esquenta tanto a cabeça que a pessoa começa a ver miragens, coisas que não existem. O sol forte reflete na areia e faz com que os olhos se enganem. Acontece também uma coisa muito estranha no deserto: de dia faz muito calor e de noite esfria. Nas noites de inverno, chega a fazer zero grau! Como o deserto é areia para todo lado, não existe plantação que cresça ali. Mas existem pequenos lugares chamados oásis, onde há água e nascem algumas plantas. As lagoas fornecem água para pequenas plantações de tâmaras, cereais e legumes. Nos oásis, os tuaregues e outros viajantes do deserto param para descansar e se orientar, os camelos bebem água e ficam todos prontos para suportar mais um dia de viagem. Além da água dos oásis, o deserto do Saara também recebe água de um rio, o Nilo. E que rio! O Nilo é o rio mais comprido do mundo. Ele nasce no lago Vitória, no centro da África, passa pelo deserto e termina no mar Mediterrâneo, junto à cidade do Cairo, capital egípcia. No verão, ele transborda e deixa nas margens uma grande quantidade de matéria viva, que fertiliza o solo e dá vida às plantações. Navegável
em quase todo o seu curso, o Nilo é como uma grande estrada de
água no meio do deserto. Graças ao Nilo, o Saara é
um lugar em que é possível viver, mesmo que seja em constante
vaivém: do rio ao deserto, do deserto ao rio, sempre viajando.
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