A borboleta cientista

Às vezes, a resposta de um problema está bem debaixo do nosso nariz e a gente não consegue perceber. Foi o que aconteceu com o cientista Charles Ellington. Ele estava tentando contruir um aviãozinho que se movesse de modo parecido com o dos insetos.

Por quê? Ora bolas, por que a maneira de voar dos insetos é muito mais fácil e eficiente do que a dos nossos aviões. Para começo de conversa, uma mariposa, por exemplo, não precisa sair correndo feito uma louca antes de levantar vôo, e os aviões precisam, né? Além disso, os insetos podem se virar de um lado para o outro, contornar obstáculos e fazer uma porção de coisas legais.

Só que o Ellington sabia a origem de apenas um terço da força que fazia os insetos voarem. E os outros dois terços, de onde será que vinham? Foi aí que ele teve uma idéia totalmente simples e genial: e se a gente espiasse uma borboleta voando?

Então ele e sua equipe pediram ajuda para uma bonita Manduca sexta, um tipo de borboleta de 13 centímetros. A pobre Manduca foi colocada para voar em um lugar cheio de fumaça, e assim os cientistas conseguiram peceber que na pontinha da frente das asas da borboleta se formavam pequenos ciclones, e que eles faziam a Manduca voar com um força três vezes maior do que o simples bater de asas! Mistério solucionado!


Navegando nas veias

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Glóbulo branco a estibordo! Cuidado, vamos desviar daquela hemácia!

Já imaginou que maluco ter um minissubmarino navegando nas suas veias? Pois isso pode acontecer em pouco tempo: um laboratório alemão chamado MicroTec construiu uma engenhoca de 4 milímetros de comprimento por 0,6 milímetro de diâmetro especialmente projetada para viajar no seu sangue!

O submarino (ou será "subsanguíneo"?) é movido por uma microbateria elétrica, e é feito de polímeros moldados por um laser de luz ultravioleta.

O aparelho foi criado para facilitar as "investigações" que precisam ser feitas no corpo dos pacientes, sem precisar usar bisturi nem nenhum método mais agressivo. Mas, e quem será o piloto do microssubmarino? Uma bactéria?


Uma mãozinha real

Pobre Graham Bell! Ele tinha acabado de "dar à luz" uma das invenções mais importantes da humanidade, o nosso amigo telefone, e ninguém parecia dar muita bola...

Em 1876, o mesmo ano em que patenteou o telefone, Graham Bell, todo orgulhoso, levou seu "filhote" para participar da Exposição Internacional que comemorava os cem anos da Independência Americana. Mas o coitado do telefone ficou lá, no canto, sem que ninguém prestasse atenção nele.

Até que, dois meses depois, um ilustre visitante apareceu na exposição, ninguém mais, ninguém menos que...D. Pedro II, o Imperador do Brasil! E o D.Pedro, que era chegado em uma novidade, logo se animou a experimentar a engenhoca tagarela.

Graham Bell então estendeu um fio de um canto a outro da sala, dirigiu-se ao transmissor e colocou D. Pedro na outra extremidade. Ficou todo mundo na maior expectativa esperando a reação do D.Pedro, até que ele gritou: "Meu Deus, isso fala!".

Aí, já viu, né? O pessoal se empolgou com a empolgação do D. Pedro, e um ano depois já tinha sido criada a primeira companhia telefônica do mundo, a Bell Telephone Company!




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