Pelo rio Guamá barcos e canoas vão chegando ao porto da baía de Guajará. O dia ainda não amanheceu mas em terra firme as barraquinhas de peixes, frutas, verduras, ervas, remédios e artesanato vão sendo montadas.

Acontece desde 1688, quando o Mercado Ver-o-Peso foi construído em Belém do Pará. Quando o sol nasce, está tudo pronto e o mercado vira uma gritaria de gente vendendo e comprando, uma confusão de cheiros e gostos diferentes.

No começo, antes de existir o mercado, apenas algumas canoas estacionavam no embarcadouro do rio, trazendo os peixes dos rios da Amazônia. O comércio foi crescendo e decidiram construir o mercado perto do rio, para vender não só peixe mas todo tipo de comida.

A arquitetura de ferro do Ver-o-Peso, com grandes portas corrediças e duas torres pontiagudas nas laterais, é obra de arquitetos ingleses.

A cidade fica às margens do rio Guamá. Pelo rio, os barcos chegam de madrugada, antes de o sol nascer. Vem muita coisa da Floresta Amazônica, que fica a poucos quilômetros da cidade. Do mar próximo a Belém e dos rios da Amazônia, os pescadores trazem peixes de muitos tipos: piranhas, arraias e o pirarucu, que é o maior peixe brasileiro.

Os cozidos de peixes e o pato no tucupi são os pratos mais tradicionais de Belém. O tucupi é um creme feito de mandioca ralada e fervida. Depois coloca-se um tempero chamado jambu, que faz a boca adormecer. Os sorvetes de Belém são feitos de frutas exóticas como o cupuaçu, a graviola, o açaí e o muruci. Têm gostinho de floresta!

Você sabe quem faz os vasos e potes de cerâmica do mercado? Vamos conhecer as festas típicas de Belém do Pará?

 

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